quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

NO MARANHÃO, O BUMBA MEU BOI! E na sua cidade?


Bumba Meu Boi do Maranhão se torna Patrimônio Cultural da Humanidade
Por Agência Brasil Brasília

O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão foi consagrado como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, em reunião realizada em Bogotá, na Colômbia, no dia 11 de dezembro de 2019. A celebração foi reconhecida por unanimidade, e com louvor, pelo Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“O Bumba Meu Boi maranhense constitui um complexo cultural que compreende uma variedade de estilos, multiplicidade de grupos e, principalmente, porque estabelece uma relação intrínseca entre a fé, a festa e a arte, fundamentada na devoção aos santos juninos, nas crenças em divindades de cultos de matriz africana e na cosmogonia e lendas da região”, diz nota da Unesco.




Para o diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI-Iphan), Hermano Queiroz, é uma das manifestações mais importantes do país e agora também de toda a humanidade. Em 2011, o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão recebeu o reconhecimento nacional e, um ano depois, foi solicitada a inscrição na lista representativa da Unesco.

“Essa diversidade está organizada em dez polos turísticos, cada um com suas vertentes naturais, culturais e arquitetônicos. E o bumba meu boi retrata toda essa diversidade, pois congrega diversos bens associados em uma única manifestação: performances musicais e teatrais, design e artesanato. É um bem que sintetiza toda a riqueza cultural que o nosso país possui”, disse o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

A entrada na lista da Unesco fortalece as ações já desenvolvidas pela comunidade e busca promover mais ações de educação patrimonial, realizar nova documentação, além de ampliar pesquisas e a valorização do bem cultural.

O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi é o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional junto com a Arte Kusiwa - Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003), o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005), o Frevo: expressão artística do carnaval de Recife (2012), o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013) e Roda de Capoeira (2014).

E na sua comunidade? O que deve ser salvaguardado como patrimônio cultural imaterial?


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

MORRO DA GURITA - um apelo à preservação de nossa história

O Morro da Gurita, com a construção da Cruz de Todos os Povos e  desprotegido diante das chuvas, perde a cada dia um pouco de suas características. E todas e todos nós corremos o risco de perder um pouco de nossa história e de nossa memória.

Acesso o link abaixo e veja o vídeo produzido por Romulo Corrêa.


https://www.facebook.com/santaterramorrodagurita/videos/1262137673978234/?t=7


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

PARQUE DA ILHA - visita guiada com estudantes da E. M. Dona Maria Rosa (2018)

As visitas guiadas ao patrimônio cultural da cidade constituem-se em importantes atividades de educação patrimonial. Na foto, estudantes do ensino fundamental, da E. M. Dona Maria Rosa, no Parque da Ilha, que compunha o roteiro da visita guiada realizada em setembro de 2018, como uma das atividades do Programa Revelando o Patrimônio.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Tambores do Céu

Exposição "Tambores do Céu" - esculturas de Osório Garcia, fotografias de Cyro José e textos de João Novais.
Na Galeria Giva Sartori, em Divinópolis, de 17 de janeiro a 17 de fevereiro de 2020. Imperdível!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL - a necessidade de um trabalho contínuo

A educação para o patrimônio precisa ser assumida como política de Estado. Órgãos gestores da educação e da cultura, entre outros, precisam implementar trabalhos contínuos de educação patrimonial.

As visitas guiadas, nas quais busca-se apresentar, a partir um roteiro elaborado com antecedência, aspectos da cidade aos jovens e adolescentes que nela vivem têm sido um recurso - entre tantos outros possíveis e necessários - deste trabalho.

Abaixo, fotos de visitas guiadas com estudantes da educação básica no município de Divinópolis, em momentos diversos, nos seguintes espaços:
primeira foto - Praça do Mercado, antigo Largo do Rosário;
segunda foto - Parque da Ilha;
terceira foto - Praça Candidés;
quarta foto - Praça da Catedral - Sobrado da Praça da Matriz;
quinta foto - Usina Hidelétrica da Cachoeira Grande;
sexta foto - Usina Gravatá.






terça-feira, 14 de janeiro de 2020

O CRUZEIRO DO BAIRRO TIETÊ - DIVINÓPOLIS MG

Na cidade de Divinópolis - MG, no espaço urbano e no espaço rural, encontramos vários cruzeiros. Muitos deles, centenários. Ao redor dos Cruzeiros, os reinadeiros se reúnem, realiza-se a Festa de Cruz, no mês de maio. À noite, o Cruzeiro enfeitado é o ponto de encontro de homens e mulheres que querem celebrar a fé na vida!




sábado, 11 de janeiro de 2020

Monumento às Culturas Populares

Na cidade de Itapecerica - MG, na Praça do Rosário, um belíssimo monumento às culturas populares.
Que tal pensar nas pessoas, nos saberes e fazeres da cultura popular que mereçam um monumento em praça pública em nossas cidades?




OS SABERES E OS SABORES DA CULTURA KAXIXÓ

O Povo Kaxixó, cuja aldeia fica em Ibitira, distrito de Martinho Campos MG, convida para a próxima edição do Festival do Pequi.




quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Tombamento da Serra de São José em Tiradentes. E na sua cidade?

A notícia foi publicada pelo Jornal O Tempo, em 15 de dezembro de 2019.
E nas nossas cidades? Há algum patrimônio ambiental que mereça/precise ser tombado?



Serra que emoldura Tiradentes será tombada como patrimônio
Reconhecimento deve garantir proteção contra crimes ambientais, como pastagem e corte de árvores
Por Tatiana Lagôa
15/12/19 - 10h47 (Jornal O TEMPO)

 Foto: Flávio Tavares

Bandeirantes paulistas descobriram a serra no século XVII e, interessados em explorar seus recursos minerais, deram origem ao povoado que hoje é a cidade de Tiradentes, no Campo das Vertentes

Nas últimas décadas do século XVII, bandeirantes paulistas avistaram de longe um pico, de onde poderiam avaliar a região na qual queriam explorar ouro. Ao subirem, eles tiveram a visão de uma terra farta em pedras preciosas e recursos minerais e decidiram se instalar na área. Foi aí que teve início a povoação de Santo Antônio do Rio das Mortes, atual Tiradentes, no Campo das Vertentes. Mais de 300 anos depois, o elevado que deu origem à cidade – hoje chamado de serra de São José – emoldura o centro histórico do município e está em vias de ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As tratativas para o tombamento começaram em 1979, a pedido do Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes (IHGT), mas estavam paradas desde então. Somente em agosto deste ano é que o Iphan retomou o processo. A expectativa é que até 2021 o reconhecimento federal seja concluído.
O processo é aguardado com ansiedade pela população, segundo o presidente do IHGT, Rogério de Almeida. “Estamos falando de uma área com grande biodiversidade, que precisa ser protegida e receber investimentos para conservação”, diz. 

Segundo o secretário municipal de Cultura e Turismo, Henrique Rohrmann, é urgente uma proteção maior à serra, que vem sendo vítima de crimes ambientais, como incêndios e exploração irregular de plantas nativas para comercialização, especialmente orquídeas e bromélias. 

Há uso da área para pastagem clandestina de animais, corte de árvores nativas para cercas e realização de trilhas por motoqueiros com a consequente destruição de caminhos históricos. Um exemplo de patrimônio ameaçado é a chamada “Calçada dos Escravos”, construída por escravos no século XVIII. Este era o caminho por onde se desviava ouro para não se pagarem os impostos à Coroa portuguesa.

Boom

Um possível avanço da mineração e um boom imobiliário em uma área protegida ao redor da serra também amedrontam os moradores. “Uma mineradora já atua lá perto, mas está com a concessão vencendo. Não podemos abrir espaço para outras”, afirma Rohrmann.

Antes mesmo da conclusão do processo de tombamento, as irregularidades já estão no radar do Iphan, segundo a chefe do escritório técnico em Tiradentes, Camila Tangerino. “A gente já discute com o pessoal do IEF (Instituto Estadual de Florestas) a possibilidade de haver um controle no acesso à serra. Já sabemos da necessidade de ter ponto de recepção e até orientação em relação à conservação para quem for fazer trilha”, afirma. 

Esta não é a primeira iniciativa de preservação. Há 30 anos, a serra se tornou uma Área de Preservação Ambiental (APA) e, desde 2004, tem uma área considerada Refúgio de Vida Silvestre (Revs) de libélulas, o que garante proteção do Estado. Segundo o gerente da APA, Itamar Christófaro Silva, por essa razão, 15 pessoas ficam por conta da gestão do local. “Se não fosse a criação da APA, a serra estaria praticamente toda alterada”.

A sabedoria ancestral dos Pretos Velhos

Em Divinópolis, também precisamos discutir o reconhecimento deste patrimônio cultural: a sabedoria ancestral dos Pretos Velhos!   Pa...